Por que prevalece a violência na sociedade que deveria unir as pessoas nas leis do amor e da fraternidade? Por que o ódio separa os seres humanos pela cor de sua pele, pelo nível de sua instrução e pela sua capacidade de produzir bens materiais? Por que as religiões, ao invés de brigarem entre si, não criam sistemas que integrem os seres humanos em sociedades alegres, produtivas, sadias e fraternas?
Estamos num círculo vicioso ou há soluções para isso? Há uma solução. As pessoas que se vinculam a igrejas e sociedades (secretas ou não) não sabem que passaram por processo de lavagem cerebral, conforme explica Joost Van Allen, no seu livro “A prisão do espírito” publicado pela Editora Ibrasa, de São Paulo, e colocado no “índex librorum prohibitorum” do regime militar no Brasil (1964/1982). Segundo o autor, a prisão do espírito consiste na incapacidade da pessoa que sofreu a lavagem cerebral de raciocinar de forma lógica. Ela se prende às idéias colocadas subliminarmente na sua mente, de tal forma que é capaz de matar ou morrer por elas, não importando que o seu oponente seja parente ou amigo.
